Um homem, uma missão: colecionar quadrinhos!

em terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Olá, meu caros e caras (ou "minhas caras e caros", para ser educado e mencionar primeiro as damas) barateiríssimos leitores! E cá estamos nós em mais um postagem! Dessa vez quem vos fala é o Luan, e vim compartilhar com vocês um pouco sobre um de meus pequenos prazeres prediletos: colecionar histórias em quadrinhos (isso inclui mangás, fanzines, quadrinhos nacionais e estrangeiros etc)! Acho que o título deveras exagerado do post já deva ter sido claro neste aspecto. Títulos nem sempre são o meu forte... Mas acho que esse funciona e combina comigo. Bem, vamos ao que interessa!

Coleciono quadrinhos já há alguns anos, a princípio sem muitas pretensões (hoje me arrependo disso em parte, já que algumas edições dessa época poderiam hoje estar em melhor estado de conservação do que realmente estão... mas papel está sujeito a essas coisinhas... fazer o quê, não é? Dramas de um colecionador... Sabem aquele sentimento de amassar os cantos de um livro novo e sentir um frio mortal percorrer seu corpo cambaleante e desnorteado enquanto o pranto das nuvens recai sobre seus ombros? É bem parecido. Bem, sem tantos exageros, claro). Com o tempo e o número crescente de revistas e o carinho para com elas aumentando mais e mais, isto se tornou um hobby e uma vontade irresistível de comprar mais edições, e minha coleção vem aumentando de tamanho desde então. Ir à banca de jornais comigo é até meio chato... fico olhando revista por revista até achar a mais certinha, retinha, bem encadernada, sem cantos amassados ou páginas sujas etc. Como HQs e mangás não são lá muito baratos, vale à pena ter ao menos as revistas no melhor estado possível. Durabilidade também é um item importante! Uma coleção bonita, bem cuidada e limpa é muito mais agradável ao olhar (e junta menos poeira, o que é ótimo para meu nariz!)! Não houve um momento exato em que eu me tornei um colecionador, mas se fosse para escolher um, eu diria que foi quando comprei algumas revistas do Homem Aranha e dos meus tão queridos X-Men! Acho que o que mais tenho são mangás de diversos títulos e X-Men, a propósito. Sempre gostei desses heróis mutantes, desde a primeira vez a que assisti àquela nostálgica série animada dos saudosos e distantes anos 90. Alguém se lembra dela? Era incrível! Ah, sim, mas isso não quer dizer que não tenha quadrinhos de outros estilos! Gosto de boas histórias e belas artes, não importa se seja mais infantil, mais adulto, nacional, estrangeiro etc. 

 Revista Cidade Viva - edição de Fevereiro de 2014
Mas chega de enrolação! Vim aqui para compartilhar a entrevista que dei para a Revista Cidade Viva de fevereiro deste ano (mais precisamente para a sessão destinada a colecionadores de todos os tipos), falando sobre minha coleção e sobre alguns pontos interessantes e curiosidades a respeito do tema (minha avó contribuiu com alguns detalhes, diga-se de passagem). Click na imagem ao lado para acessar o site e leia a revista no pdf que eles disponibilizam (minha entrevista está entre as páginas 6 e 9, com direito a vislumbres de algumas edições e histórias de vários tipos, incluindo uma do Recruta Zero, que está entre as primeiras que comprei ao "começar" a de fato colecionar). Não é a mais longa das entrevistas, mas ficou super completa! Tem até mais coisas do que imaginei (e olha que eu falei bastante)! Deixo aqui novamente meu agradecimento ao pessoal da revista! Ficou ótima (fiquei bem até na foto em meio a meu tesourinho)!


A propósito, as pessoas sempre comentam: "mas você tem revistas demais!" ou "mas você já leu todas?" ou ainda "qual a sua favorita?" ou quem sabe "posse ler uma?" (a resposta padrão para essa última, dada com muito jeito e gentileza e sorriso no rosto é: NÃO!). Quem mais aí está habituado a essas perguntas diante de seus livros e quadrinhos? Sou só eu ou vocês também não emprestam quadrinhos e afins? Já emprestei livros que voltaram surrados, amassados e/ou sujos (e com o título desbotado). Eu particularmente gosto de tudo o mais certinho possível. Acidentes acontecem, claro! Já derrubei livros/revistas novos no chão; mas acidente não é o mesmo que não cuidar! Encerremos tal divagação!

Bem, quem se interessou pode me perguntar o que quiser ali nos comentários que responderei com o maior prazer! Não sou "especialista" nem nada, não sou daqueles que sabem todos os nomes de todos os personagens e todas as sagas etc., mas adoro aprender/conhecer novos detalhes sobre as vidas conturbadas dos personagens de quem tanto gosto! Toda informação é bem-vinda! Divirto-me lendo, leio algumas novamente ("300", do Frank Miller, eu li pelo menos umas 8 vezes, por exemplo; e as da Turma da Mônica, então? Eu nem imagino quantas vezes reli cada uma!), adoro arrumar as edições, abrir espaço para as novas etc. Quem quiser conversar a respeito, sinta-se à vontade para puxar conversa! 

E acho que é isso... Espero que tenham gostado! Despeço-me por enquanto. E não se esqueçam de que sempre que  possível faremos resenhas sobre quadrinhos!

PS: sobre a parte de meus gostos musicais logo no começo do texto, um adendo: não sou um "entendedor", apenas um "apreciador" desta forma de arte. Não toco nenhum instrumento nem nada, apenas me divirto com os sons e histórias. A arte, acima de tudo, é para ser apreciada (faz sentido?). No meu blog há alguns posts a respeito; se quiserem, deem uma procurada lá! Eu também já fui entrevistado pela rede de TV local a respeito das minhas revistas em quadrinhos; quem quiser assisti-la, click aqui. Pronto, agora acabou!

Até logo! 


Diário de um Bienalista - Bienal do Livro RJ - Parte II

em quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Bienal do Livro RJ -2013
Diário de um Bienalista 

Validando a Credencial


Estava um pouco irritada, mas ainda assim, super ansiosa!

Uma coisa chata sobre eventos de grande porte: funcionários mal informados. Ninguém da portaria sabia onde raios eu poderia validar a bendita da minha credencial! Mandaram-me para o setor de carga e descarga e lá me enviaram de volta ao portão central. Então segui a minha intuição e fiquei na fila da entrada principal. Fiquei logo no comecinho, mesmo tendo plena consciência que cheguei ANTES de todo mundo que estava na minha frente.

Depois de tostar no sol das oito da manhã até as 10, finalmente abriram os portões e minha intuição provou-se correta: O Guichê de validação das credenciais eletrônicas ficava à esquerda da entrada. Corri para lá, validei finalmente minha porta de entrada para a Bienal! Tá certo que depois tive que pegar fila novamente... só que dessa vez,  pelo menos, foi bem mais rápido!



Povo animado na fila!


Yeas! finalmente de credencial credenciada!

Mais um pouco de fila...


Escrevo essa parte do meu diário de viagem numa mesa aqui da praça de alimentação. Acabei de almoçar e aproveitei o ensejo para fazer mais esse relato.


Dentro da Bienal
(Finalmente!)



Depois de todo sufoco, angústia e toda sorte de pensamentos malignos (desde soltar uma bomba nuclear no Riocentro até fritar em óleo fervente a cabeça dos funcionários do evento) finalmente atravessei as catracas e os meus pésitos de peregrina adentraram a Bienal!

Até parece que sabiam que essa foto viria aqui pro blog do Barato... hahaha


Aqui na Bienal RJ é tudo tão... GRANDE!  Muitos estandes estavam (essas duas palavras seguidas ficaram estranhas...) simplesmente fabulosos! E mesmo os mais simples se mostram chamativos. Foi muito, muito legal para os meus olhos! Tinha promoção em quase todos os estandes espalhados pelos três pavilhões. Achei a estrutura da Bienal aqui no Rio melhor aproveitada que a de SP. Os corredores são mais largos e aquele vuco-vuco de gente se atropela um pouco menos.

Estandes mega gigantes!

Falei que as coisas aqui eram gigantes?
Até agora não explorei muito. Fiz uma listinha dos estandes que me interessavam e fui direto neles, pegando os livros que eu já estava de olho e consegui um bom desconto! Para uma estudante duranga, ter desconto é sempre um negócio da china! Ainda bem que eu trouxe uma ecobag.  Poupou-me de andar com zilhões de sacolas!

Sinto um sono... E só agora atingi metade do dia. É que chegar aqui no Riocentro é uma novela e já chegamos cansados.

Entre os pavilhões aqui da Bienal existem áreas abertas com grama verdinha. Acho que vou descansar um pouco por lá... hehehe


A aventura de se alimentar na Bienal


Comer em eventos é sempre uma tarefa hercúlea e para milionários. Comer na bienal então... é uma tristeza e nem quem tem grana para gastar a vontade pode dizer que tem regalias:  A comida não é das melhores  e é extremamente cara. Fucei de um lado a outro a praça de alimentação e os quiosques além de apinhados não eram nada convidativos.


sim, esta é a imagem do meu almoço glorioso!

Bom, dizem que em algum lugar está escrito que “nem só de pão vive o homem” e por isso trouxe biscoitos na mochila. Posso viver de biscoitos hoje. De qualquer maneira, não ouso dizer que a minha busca alimentícia foi infrutífera: consegui uma salada de frutas com calda de chocolate, um tanto superfaturada é verdade, mas até que estava boa. Meu almoço resumiu-se a essa salada e estou bem feliz. hahaha



Até o próximo e último post dessa série!







Topo