Autor: Dan Brown
Gênero: Ficção
Gênero: Ficção
Páginas: 448
Editora: Arqueiro
Editora: Arqueiro
Robert Langdon, (sim, o mesmo cara de Anjos e Demônios, Simbolo Perdido,
o Código Da Vinci, etc) é um simbologista da Universidade de Harvard e sempre
se mete numas confusões estranhas em que seu conhecimento sobre símbolos é
super requisitado.
Dessa vez ele acorda numa cama de hospital em Florença na Itália, sem a
sua memória recente. E para descobrir onde se meteu e como foi parar lá, Robert
conta com a ajuda de uma médica chamada Sienna Brooks.
Como sempre, (eu só li esse livro das aventuras de Langdon, mas
fontes confiáveis me garantiram que ler um livro dele é o mesmo que ler todos)
o mundo está em perigo e a sobrevivência da humanidade está nas mãos de
Langdon. Aparentemente, 1/3 da raça humana está para ser extinguida e é preciso
encaixar as peças que faltam antes que toda essa desgraça realmente aconteça.
O ritmo dos capítulos é bem calculado, dependendo do lugar onde a
história se passa as coisas ficam um pouco chatas, mas logo em seguida um novo acontecimento
desencadeia novas informações e ações e aí o ritmo é totalmente recuperado.
Inferno tem um total de 104 capítulos, onde vamos recebendo pistas do
que está ocorrendo e onde a qualquer momento, tudo que é sólido pode derreter.
Digo isso porque perto do final, as viradas são tão absurdas que me deixaram
muito irritada com um plot twist que subestimava minha inteligência.
E toda a “surpresa” dessa virada não foi o suficiente para me convencer do
restante da história e terminei o livro bem contrariada com Mr. Brown, ainda
mais porque o final tornou todo o resto do livro inútil, jogou no lixo o
esforço do personagem, as arquiteturas de manipulação megalomaníacas e o motivo
de ser do livro. Sinceramente, não consegui detectar nenhuma mensagem, nenhuma
premissa.
Confesso que li Inferno de nariz torto. Sou um pouco chata para livros “besta sellers”. Mas acabei curtindo o enredo (até chegar na
parte em que ele me chamou de burra, daí em diante foi só desamor), uma parte das
viradas malucas e as cenas de ação dinâmicas.
Dan Brown consegue transportar o leitor para os lugares onde a história
se passa e acaba sendo um tipo de leitura que contribui para o nosso
conhecimento de outros países e culturas, sem ser muito chato (só um pouquinho,
admito).
O livro não é de todo ruim e indico sua leitura para quem deseja apenas
passar o tempo, se entreter e divertir-se com cenas de ação e perseguição.
Até a próxima folks!
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