A Rainha Vermelha

em quarta-feira, 14 de junho de 2017

Título: A Rainha Vermelha
Autor: Victoria Aveyard
Páginas: 424
Editora: Seguinte

Nesta distopia somos apresentados a um mundo dividido pelo Sangue. Aqueles chamados de Prateados, são a alta sociedade e possuem habilidades especiais. Similares aos mutantes que conhecemos nos quadrinhos.

Já os Vermelhos são os párias, obrigados a trabalhar e servir ao exercíto sem nenhuma chance de mudar de vida.


Obviamente isto não daria certo, uma parcela dos Vermelhos começa a se revoltar e cria o que chamam de a Guarda Escarlate. Um grupo revolucionário que quer mudar as coisas e dar uma vida digna aos Vermelhos.


Em meio a isso, somos apresentados a nossa protagonista: Mare. Ela é uma vermelha de uma família humilde. Seus três irmãos mais velhos foram convocados para servir ao exército, sua irmã mais nova trabalha como bordadeira para os Prateados, enquanto seu pai fica em uma cadeira de rodas por conta de uma acidente que o fez ficar respirando por aparelhos.

E Mare? Ela é uma ladra. Sim, isto mesmo que você ouviu. Mare rouba sempre que tem oportunidade e embora sua família reprove e relute em aceitar seus lucros, acabam por fazê-lo por não terem outra escolha.

Tudo muda no entanto quando seu amigo Kilorn, acaba por receber a noticia que também será convocado. Em desespero Mare tenta assaltar os Pratas e acaba por ser descoberta com consequências trágicas. Em seu infortúnio ela conhece um jovem estranho que a indica a um emprego no Palácio como criada. Uma série de reviravoltas faz com que a jovem desperte algo que não sabia que existia em si. Um poder oculto. Mas, como se ela é Vermelha? Esta é uma das questões mais enfatizadas neste YA. 

O livro é marcado pelo clima de indignação da protagonista e um rancor pela classe dos Pratas. A personagem é retratada de forma humanizada e por vezes comete erros na sua jornada. 

Lógico que também há romance na narrativa, mas este em nenhum momento é o foco geral do livro, é mais um apetrecho secundário para simpatizarmos com os personagens.
Muitas perguntas ao final ficam sem resposta, mas é natural para seguir com o resto da série. No geral é um bom livro de aventura, daqueles em que grudamos até sabermos o que irá acontecer.

As cenas de ação, planos e os cenários estão muito bem ambientados. No entanto, não consegui me conectar com Mare como personagem. Acho que ainda falta algo nela que me faça sentir empatia pela personagem. Talvez isto aconteça no próximo volume.

O livro que estreou em 1º lugar no New York Times, teve seus direitos adquiridos pela Universal que contratou Gennifer Hutchison (Breaking Bad) para fazer o roteiro do filme.


Sinopse: Uma sociedade definida pelo sangue. Um jogo definido pelo poder.
O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses.
Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho?
Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe — e Mare contra seu próprio coração.

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