A Garota do Calendário - Abril

em segunda-feira, 30 de abril de 2018

Autor: Audrey Carlan
Gênero: Ficção, Romance Adulto
Páginas: 160
Editora: Verus
Série: Volume 4

Clique aqui para ler a resenha do volume 1
Clique aqui para ler a resenha do volume 2
Clique aqui para ler a resenha do volume 3

Quarto volume da saga de Mia Saunders, vamos a um resumo rápido para nós atualizarmos da história: a jovem Mia precisa de 1 milhão de dólares para pagar a um agiota a dívida de jogo de seu pai que está em coma. 

Giro de Notícias - Abril 2018

em domingo, 29 de abril de 2018

Este mês tivemos mais algumas adaptações literárias virando notícia. A Rede Globo está no ar com a adaptação para novela dos romances de Jane Austen.  Orgulho e Paixão é escrita por Marcos Bernestein.  Roteirista de filmes como Central do Brasil e Chico Xavier - O Filme, Bernstein entrou em contato com a obra de Austen por meio do filme baseado em Razão e Sensibilidade, lançado em 1995.


Nathalia Dill vive Elisabeta, a versão brasileira de Elizabeth Bennet (Foto: Divulgação)


NIHIL

em quarta-feira, 25 de abril de 2018

Ou As primeiras impressões da Névoa




























Uma névoa tóxica invadiu a cidade. As pessoas foram obrigadas a estocar comida e a se encarcerarem em suas casas. Não há água encanada ou energia elétrica. Nem internet. Quem esteve perdido na névoa, não voltou para contar como as coisas estavam lá fora. E mesmo nos raros casos de quem conseguiu retornar, foi impossível voltar inteiro: faltaram os braços ou as pernas. Ou a alma.

Crianças e bebês morreram. Animais de estimação desapareceram. Há apenas silêncio, dúvida, solidão, loucura e desespero. Isso é Nihil.

Sangue de Lobo

em terça-feira, 24 de abril de 2018

Autor: Helena Gomes e Rosana Rios
Gênero: Ficção, Aventura , Nacional
Páginas: 520
Editora: DCL Editora

Ana Cristina viaja com sua família e sua amiga Cristina para passar férias na cidade de Passa Quatro em Minas Gerais. Ao chegar lá, ambas são surpreendidas ao encontrarem um livro com uma narrativa semelhante ao do jogo de RPG (role playing game) de mesa que jogavam em São Paulo.

Se ser semelhante já era assustador, quando os mesmos crimes descritos no livro começam a acontecer a sua volta só resta a elas descobrir como isso é possível.

Série de TV: Twin Peaks

em sexta-feira, 20 de abril de 2018



Aquele momento que você procura uma série fora do convencional e que te dê um nó na cabeça.

Apresentamos a você: Twin Peaks.

Criada por David Lynch e Mark Frost nos anos noventa, a trama arrecadou diversos fãs na época pelo mistério no qual o Agente do F. B.I. Dale Cooper (Kyle Maclachlan) era convocado para investigar o estranho assassinato da jovem Laura Palmer (Sheryl Lee).
Uma adolescente comum que foi achada embalada em plástico SIM, EMBALADA EM PLÁSTICO na praia local.

O vitral encantado

em terça-feira, 17 de abril de 2018


Autor:  Diana Winne Jones
Gênero: Ficção / Fantasia
Páginas: 304
Editora: Galera Record

Andrew Brandon Hope, um homem já pela casa dos 30 anos, recebe a herança do seu avô: uma casa de campo, a "Mesltone House". 


E quando Andrew se muda para a casa, lembranças de sua infância mágica começam a chegar aos poucos e ele percebe que sua missão ali não é só cuidar da casa e dos empregados que permaneceram depois da morte do Sr. Jocelyn Brandon...

Dica de leitura: Vilões? Os Contos do Reino sem Final Feliz

em sexta-feira, 13 de abril de 2018

Coletânea de Fantasia
Vários AutoresGênero: Fantasia / Infanto juvenil
Páginas: 122
Editora: Sinna

Passando para dar uma dica de leitura rápida e rasteira!

"Vilões?" é uma antologia de contos de fantasia, onde temos as clássicas histórias de contos de fadas, a partir do ponto de vista dos Vilões.

Imagine conhecer de onde veio a maldade do Capitão Gancho, da Madrasta má da Cinderela, a Rainha má da Branca de Neve...

Com contos ora mirabolantes, ora fofos,  ou inusitados, Vilões conquistou um cantinho especial aqui no blog, pois os últimos contos do livro acabaram me surpreendendo bastante. 

Pipoca com Mostarda Apresenta: Aniquilação!

em quarta-feira, 11 de abril de 2018







Boa noite Belos e Belas!!




Trouxe desta vez para acompanhar a pipoca com mostarda um filme bem diferente, Aniquilação. Indico para quem quer colocar a cachola para pensar, pois trata de um gênero pouco conhecido: Terror Cósmico! E não, gente, não é o típico filme de alien preso na nave e tripulação em pânico e lá lá lá. É um universo aberto, amplo, cheio de possibilidades, mistério, beleza, horror, genética, cores e muito mais!


“Ah, mas tia Jeni, como pode ser colorido, bonito e ser de horror também?”


Como? Eu vou te dizer como... Alias! Melhor: não vou te dizer, vai ter que assistir! 

A Garota do Calendário - Março

em terça-feira, 10 de abril de 2018

Autor: Audrey Carlan
Gênero: Ficção, Romance Adulto
Páginas: 144
Editora: Verus
Série: Volume 3

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 Precisando juntar dinheiro para pagar a dívida de jogo de seu pai que está em coma, todos os meses Mia Saunders deve trabalhar como acompanhante de luxo para um novo cliente. 


Nesse terceiro volume, Mia precisa fingir que é noiva de Antony Fasano. Proprietário de uma grande rede de restaurantes italianos ele precisa que sua família o deixe em paz com a ideia de que deve se casar logo e para isso contratou nossa protagonista.

Conto: Aquela Luz na Escuridão | Parte 01

em sexta-feira, 6 de abril de 2018


No hospital, o tempo para visitas acabou. Eu não sei se ela sente que passei as últimas duas horas ao seu lado. A quanto tempo estamos assim? Tão perto e tão longe? Ando o mais rápido que posso até a saída. Os corredores frios e brancos, e o cheiro de iodo e desinfetante de eucalipto me enjoam. Já é noite e atravesso a rua para chegar ao ponto de ônibus. Não moro longe, menos de dez minutos depois estou em casa.

As luzes do sobrado estão acesas, porque as deixei assim quando saí pela manhã. Entro em casa sabendo que apenas Roxy, o meu gato preto me espera. Suspiro, resignada.

 — Roxy! — chamo e balanço a sacola para ele ouvir o som das latinhas batendo. Ele me olha preguiçoso, sobre o encosto do sofá. — Hey bebê, olha o que a mamãe trouxe!

Antes mesmo que eu termine de abrir a lata, Roxy já está roçando em minhas pernas, ronronando. Despejo a ração molhada no pratinho dele e o vejo comer aquele troço com vontade.

De todas as coisas que odeio, ficar só é a pior de todas. Por que ficar só significa que não vou poder fugir dos meus pensamentos. E a solidão me faz pensar Nela. Basta um minuto de silêncio e eu sei que a imagem Dela vai surgir lá do fundo das coisas que não devem ser lembradas. Não sem desconforto. Vaca.

Subo as escadas. O plano para a noite é o mesmo de todas as outras: tomar banho e estudar. Pensei em cancelar o serviço de séries só para não me distrair. Mas é claro que eu não fiz isso. Em contrapartida, deletei minhas contas nas redes sociais. Não sei bem quando comecei a ficar assim, tão chateada com a vida. “Bem, motivos não faltam”. Penso comigo mesma e um sorriso sarcástico toma conta do meu rosto.

Parece que, de certa forma, eu pausei a parte de mim que deveria viver. Estava me conformando com a ideia de “ir levando”. Tomo o meu banho no automático, não demoro muito. Antes mesmo que eu saia do banheiro, sinto o cheiro dela. Não é um perfume. É um cheiro que é só dela e de mais ninguém. Abro a porta, apressada. E a encontro sentada na beirada da minha cama. Erébia estava de volta.

***

Endireito as costas e a encaro. O coração está descompassado. Ainda tenho dúvidas se a mulher sentada na minha frente é ela mesma ou minha imaginação. Queria correr para os seus braços e dizer o quanto senti sua falta. Eu não queria que ela fosse embora nunca mais. Mas ao invés disso eu pigarreio para ter certeza que a voz não vai falhar e pergunto com a maior frieza que consigo imprimir:
— O que você quer?

Ela sorri, aquele sorriso lindo que se espalha pelo quarto inteiro.
— Como você está? — Erébia olha para mim e sinto o corpo arrepiar por baixo da toalha. —Soube o que houve com a sua mãe.
— E por isso você veio? Um pouco tarde, não acha? — Precisava me manter distante o suficiente.

Erébia levantou e caminhou até mim. Os passos felinos me encurralando. Os olhos cor da noite me encarando. Parou bem próxima, o suficiente para eu ter certeza que o seu cheiro era real. Para que eu sentisse o seu calor. Com delicadeza, encaixou uma mecha do meu cabelo molhado atrás da minha orelha. Recuei um passo e ela veio junto.

— Me perdoe, Liz. Eu não pude vir antes. — Ela falava baixinho.
— Não me chame de Liz! — explodi e me livrei do abraço que ela estava prestes a me dar — você sabe que eu odeio! Meu nome é Lizandra! LI – ZAN-DRA! O que te impedia de vir me ver, Erébia? O quê? Você sabe que odeio quando você faz isso! Odeio quando me deixa só! Toda vez que preciso de alguém de verdade ao meu lado você some, sua vadia desgraçada!

Eu gritava minha dor. Percebi que estava difícil respirar porque eu soluçava, e lágrimas pesadas vazavam dos meus olhos. O meu corpo todo tremia e me faltavam forças. Encostei na parede do guarda-roupas e deslizei para o chão. Não conseguia parar.

Erébia sentou ao meu lado deitou minha cabeça em seu ombro. E nem sua presença conseguia aplacar aquele buraco no meu peito que eu vinha tentando ignorar. Eu já não controlava os meus pensamentos.

— Ela vai ficar bem, Erébia? Minha mãe vai acordar e levantar daquela cama?
— Mas é claro, coelhinha. E eu vou te ajudar. Shiii. Vai ficar tudo bem. Você não precisa mais chorar. Eu não vou mais sair do seu lado.
— Promete?

Ela não me prometeu nada. Mas me respondeu com um beijo longo e fomos para a cama. Porque entre nós as coisas eram assim. Erébia sumia e aparecia de novo. E toda vez que ela ia meu coração ia junto. E quando ela voltava, a vida parecia fazer sentido outra vez. E durante aquelas horas em que ela me fez esquecer de tudo, eu quis acreditar que as coisas dariam certo.

***
Acordei quando ainda era madrugada. A garganta seca. A luminária do criado mudo jogando luz amarela no quarto. Me assustei ao encontrar Erébia deitada na cama de frente para mim. Ela me olhava e me deixei levar pelos seus olhos. Estávamos nuas, nossas mãos entrelaçadas. Meus olhos ardiam um pouco, nem precisava me olhar no espelho para saber que estavam inchados. Eu devia estar ridícula. Institivamente, puxei o lençol.

— Você é linda, Liz. — Ela disse, acariciando meu rosto.
— Você não dormiu?
— Você sabe que não durmo. — e sorriu.
— Está acontecendo alguma coisa, não está? — agora que eu não estava mais surtando, podia ver as coisas com mais clareza.
— O meu tempo aqui está acabando.
— Quê? — Me sentei na cama para assimilar o que estava ouvindo.
— Os zeladores do tempo já estão me caçando. De novo.
— Por isso você sumiu?
— Eu pensei em ir com eles dessa vez.
— Mas por que? E eu?
— É por você que ainda não fui.
— Eu não quero que você vá. — e a minha voz saiu ridícula, infantil. Com Erébia, eu sempre seria uma garota mimada de dezesseis anos. — Depois de passar dois mil anos aqui na terra, como você pode simplesmente ir para outro lugar?

Erébia riu.

— Você continua sendo a criança que conheci, Liz.
— Eu sei que perto de você eu não sou nada. E talvez eu não signifique nada para você também... — as lágrimas começaram a surgir de novo.
— Tem um jeito de eu conseguir ficar. E é exatamente o jeito que eu não queria fazer.
— Que jeito?
— Para fugir dos zeladores, eu preciso me esconder em você.
— Como assim?
— Tenho que apagar os rastros do corpo em que eu estava.
— E por que você tem que se esconder em mim?
— Eu não tenho mais tempo para convencer ninguém a me esconder.
— Foi só por isso que você voltou, não é?
— Por que você é tão desconfiada? Não ouviu nada do que eu disse? Eu vim me despedir, sua fedelha!
— E como eu posso confiar em você, Erébia?
Ela ergueu os braços num gesto de paz. Levantou da cama e começou a procurar as roupas pelo quarto. Aquela vadia ia embora de novo... e dessa vez, talvez nunca mais voltasse.
— Você é uma entidade milenar. Eu já vi as coisas que pode fazer. Como não consegue se livrar de meia dúzia de zeladores?

Ela riu de novo. De mim.

— Liz, quantas vezes eu já te expliquei que as leis do universo são para todos? Por que você acha que as pessoas morrem? O tempo passa, Liz. Mesmo que todos os relógios do planeta deixassem de funcionar ou de existir, ou se não conhecêssemos o conceito. O tempo passa. E pode acreditar, ele acaba. Os zeladores são responsáveis para que nada nesse mundo dure mais que o necessário. E nós sabemos que eu estou aqui muito além do necessário. Devo ter quebrado todas as regras que os burocratas da Ordem criaram.
E quando ela terminou de falar, já estava vestida novamente. Os coturnos calçados.
— Para onde você está indo?
— Eles chegaram. E não faço a mínima ideia de para onde vão me levar.

Uma ventania forte levantou as cortinas da janela e a porta abriu com estrondo. Passos firmes subiam a escada. Eu sabia que ela não estava mentindo e quem quer que fosse que estivesse causando aquele tufão dentro da minha casa, estava mais do que disposto e levar Erébia embora e isso eu não ia permitir. 

— Erébia?
— Liz.
— Ainda dá tempo de ficar comigo?
Ela sorriu e tocou minhas têmporas com as pontas dos dedos. Eu apaguei.



________________________ CONTINUA____________________________________

Se você gostou da parte 01 desse conto,  comenta e compartilha com os amigos! Vou adorar saber o que estão achando! <3

Quadrinhos da minha estante #10

em quarta-feira, 4 de abril de 2018


Autor: Jill Thompson
Quadrinhos
228 páginas
Editora Panini Books
Vertigo
A Festa de Delirium - Uma aventura dos pequenos Perpétuos

Rá! Esse foi um um quadrinho que comprei pela capa. Afinal, eram os Perpétuos de Neil Gaiman, mas na versão criança. Engraçado imaginar que até mesmo os perpétuos um dia foram pequenos... e poxa, era a Delirium! Uma das minhas personagens favoritas. Ela tem o cabelo colorido, a cabeça meio raspada...

Enfim, fiquei surpresa assim que virei a primeira página: Não era um quadrinho. A festa da Delirium é um livro ilustrado. Maravilhosamente ilustrado. Lindo de viver.  Mas como na ficha catalográfica, essa obra consta como "Histórias em Quadrinhos", trouxe essa dica aqui para os Quadrinhos da minha estante.

Temporada de Caça

em terça-feira, 3 de abril de 2018

Autor: Vivianne Fair
Gênero: Fantasia / Infanto juvenil
Páginas: 316
Série: A Caçadora
Editora: Draco



Sabe aquelas séries que a gente lê porque sabe que vai ter um bom passatempo e que, além de divertido, os personagens são super cativantes? Pois é, a Série "A Caçadora" é assim.

E para completar as coisas diferentosas, eu comecei a ler essa série pelo livro 02. É, na época eu não sabia que era o segundo volume e tal, mas a resenha está bem aqui.

E é claro que, ao invés de ir para o livro 01, a criatura que vos fala foi para o livro 03, deixando o livro 01 para ler por último. Por que? Bem, nem eu sei. Mas vamos à  resenha!



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